É o chefe da cozinha – e um dos sócios – da Cavalariça, na Comporta. Em alturas de novo confinamento, uma conversa sobre as ambições de Bruno Caseiro, cozinheiro que foi dançarino de alta competição, pensou tornar-se fisioterapeuta, formou-se em psicologia e hoje é uma referência da nova gastronomia em Portugal.
Foto: Gonçalo F. Santos
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A conversa era para acontecer no mais recente espaço da Cavalariça, aberto no final do ano, em Lisboa. As restrições trocaram as voltas ao encontro do Assim Assado com o chefe Bruno Caseiro: uma conversa feita à distância, mas também com mais tempo. O cozinheiro e toda a sua equipa tiveram que voltar a fechar os dois espaços por tempo indeterminado.
Há, contudo, ilações a tirar da experiência do primeiro confinamento. Esta é uma entrevista onde Bruno Caseiro explica, por exemplo, a adaptação da carta da Cavalariça a um público mais nacional.
Cavalariça 2.0 também em Lisboa
A Cavalariça foi inaugurada em 2017 na vila alentejana da Comporta, num projeto a meias entre Bruno Caseiro, a sua mulher, Filipa Gonçalves, e o sócio Christopher Morell. A ideia de abrir noutro ponto do país concretizou-se no final de 2020, com um outro espaço a ser inaugurado – provisoriamente – em Lisboa, entre o Cais do Sodré e Santos.
Aconteceu em plena pandemia, num desafio ousado, mas há muito desejado e bem calculado. Um primeiro passo antes da mudança em definitivo, tudo indica, para perto do Largo Camões, bem perto do restaurante onde Bruno Caseiro deu os seus primeiros passos enquanto cozinheiro: o Sea Me.
A vida do chefe deu muitas voltas: de dançarino de alta competição até à formação em psicologia para trabalhar, durante uma década, em Recursos Humanos. O bichinho da comida e das cozinhas veio dos programas de televisão, a que assistia com um bloco de notas na mão. Viragem à esquerda já em idade adulta e toca a correr atrás de um sonho: ter o seu próprio restaurante.
Além do Sea Me, Bruno estagiou em Londres – com Nuno Mendes; foi para a América do Sul, onde esteve no DOM de Alex Atala, voltou a Londres para trabalhar com Nuno Mendes e António Galapito; conheceu a sua mulher – Filipa é pasteleira – e concretizou o objetivo, há quase cinco anos quando voltou para Portugal e se mudou para a Costa Alentejana.
Em período de paragem, o chefe confessa que vai voltar a dedicar mais tempo à mulher e ao bebé que há seis meses que há lá em casa; vai pôr em dia a “checklist” de tarefas e ideias diárias que continua a apontar num caderninho que anda sempre consigo.
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