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Episódio 64: Teófilo Oliveira e Luís Pereira

São os dois responsáveis pela marca de cerveja artesanal 5 e Meio, no concelho de Mafra, que abriu, em maio, a sua taproom em Mafra. O Assim Assado visitou a fábrica, na Póvoa da Galega, e ficou a conhecer o Teófilo Oliveira e o Luís Pereira.

Uma fábrica de cerveja num condomínio de vivendas. É a magia da cerveja artesanal. Foi na garagem dos pais de Teófilo Oliveira, antigo local de ensaios da sua banda, que começaram as primeiras experiências de fazer cerveja em casa. A brincadeira de Teófilo, na altura com outros amigos, tornou-se bastante séria: um par de anos depois estava a deixar o seu emprego a tempo inteiro, como consultor, e a dedicar-se à 5 e Meio.

Foto: Manuel Manso

Estávamos em 2013 e muita coisa mudou entretanto. Teófilo Oliveira tem hoje outro sócio, Luís Pereira, que se juntou à 5 e Meio em 2020, quase com o mesmo tom de brincadeira com que Teófilo começou o projeto há oito anos.

Os dois não se conheciam, apesar de viverem perto um do outro. Mas Luís – um verdadeiro aficionado de cerveja – já conhecia a 5 e Meio. Um amigo em comum apresentou-os e Luís começou a ir mais vezes até à fábrica, a passar mais tempo, e as ideias começaram a fluir ao ponto de Luís se juntar a tempo inteiro ao projecto da 5 e Meio.

Teófilo e Luís são hoje sócios; abriram em maio a primeira taproom da 5 e Meio, bem no coração da Ericeira, onde, além das cervejas que produzem, servem também cervejas de outras marcas. O objetivo é terem um bar de cervejas que seja um espaço para conhecedores e curiosos poderem experimentar vários tipos de cerveja e provar – sempre a acompanhar – alguns petiscos de produtores da região de Mafra.

Foto: Manuel Manso

Pelo meio, e com a experiência acumulada, os dois acabaram por se tonrar numa espécie de “alfaiates de cerveja”, a fazerem criações à medida dos pedidos dos clientes: restaurantes de sushi, bares de praia, hóteis de 5 estrelas no coração do alentejo (com notas de poejo), num trabalho que tem muita dedicação e paixão por cerveja, a crescer devagar, “mas de forma sustentável”, como ambos gostam de sublinhar.

Foto: Manuel Manso
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