Tem 38 anos e é cozinheiro há uma década. Bruno Rodrigues deixou uma vida de comercial de vinhos e foi atrás de uma carreira como cozinheiro. Depois de trabalhar com nomes conceituados da gastronomia portuguesa, hoje tem o seu primeiro projeto a solo: o ŌKAH.
O sol do fim de verão ainda brilha quando subimos ao último andar – o terraço – do Lisbon Art Center & Studios: o LACS. É um espaço de cowork na Rocha Conde de Óbidos, em Santos, e é lá que está também o ŌKAH, o restaurante com a chefia executiva do chef Bruno Rodrigues que nos recebe com simpatia e disponibilidade para uma conversa que percorre a tardia carreira de cozinheiro que abraçou há já uma década, depois de fintar o destino e de ter trocado uma carreira de comercial de vinhos pela escola de cozinha – com um empurrão de um amigo chef e do pai.
A influência de Sá Pessoa
Bruno Rodrigues tem hoje 38 anos e o ŌKAH – bem como o bar Zazah Good View – é o seu primeiro “projeto a solo”, depois de ter trabalhado com nomes como José Avillez, Luís Baena – e passado pelos restaurantes Tavares, Manifesto e Faz Gostos.
Nos últimos tempos esteve no Bairro do Avillez, como chef, e antes disso trabalhou no restaurante Cais da Pedra, de Henrique Sá Pessoa – Sá Pessoa que foi, por assim dizer, o nome que despertou em Bruno Rodrigues a vontade maior de ser cozinheiro.
São todas experiências que lhe dão o saber e a confiança para abraçar este projeto; que quer crescer e tornar-se uma referência na Lisboa gastronómica: o espaço, desde logo, é um pequeno postal da cidade de Lisboa. Um terraço com vista para o Tejo e para a Ponte 25 de Abril, com o porto de descargas a dar o ar cosmopolita que ajuda a pintar a cozinha de bom gosto – ainda que descontraída – do ŌKAH que vem com uma proposta de cozinha internacional, pontuada com detalhes asiáticos. “Um dos sítios em que me inspiro, normalmente, é em viagens e em paragens junto a mar”, diz-nos o chef. É, portanto, uma casa inspiradora para a criatividade de Bruno Rodrigues.
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